7/03/24
Cangati - RIFIRI, É DURO APANHAR, JAMÉ!
5/20/24
Decisão do Campo dos Artistas
O detalhe é que o seu principal jogador, o Luiz Alberto, estava atrasado para o embate, por conta de que ainda não tinha enchido os potes, obrigação diária imposta pela sua genitora, a dona Maria Clinaura.
Depois de completada essa tarefa, dona Maria Clinaura libera o menino e esse corre em disparada para o campo, de forma que desse tempo de jogar o restante da partida.
Tendo em vista que o seu reserva CAFÉ o estava substituindo, provisoriamente, Ubaldo grita: "eita, Café, lá vem Luiz Alberto, ó..." Sabendo que iria ser mesmo substituído, Café simula uma contusão e cai, bufando: "rapaz, peguei uma fisgada aqui no joelho, ó... Vou ter que sair!"
FLUMINENSE DE TERESINA 1975
Em 1975 o Fluminense de Teresina ainda destacou-se e assustava adversários como River, Flamengo e Tiradentes com aquela formação e a direção de desportistas comprometidos com o nosso desporto.
À época, o futebol piauiense brilhava dentro de um contexto positivo e passava para os torcedores um brilho gigantesco, fazendo os nossos estádios ficarem lotados.
Acima, na foto, disputando o campeonato piauiense, observamos o Fluminense de 1975no estádio Albertão, com a escalação de Paulo Henrique, Wilson, Brígido, Valdivino, Luiz e Cesar em pé da esquerda para a direita;
Agachados, observamos o Antonio Wilson, Bola Sete, Mota, Gonçalo e Jair na ponta esquerda.
Atualmente, o futebol requer recursos e os investimentos são poucos. Nossos times não conseguem mais estabelecer planejamentos consistentes pra que o nosso futebol volte a brilhar.
2/23/24
Retratos do nosso futebol
1/15/24
Álvaro, o arqueiro elástico
1/04/24
Gol replay do Campo dos Artistas
Um
dos pontos mais fortes de Luiz Orlando, ex- craque do futebol de poeira de
Floriano, no período romântico, ( ele é o ponta de lança da foto ao
lado do time do Cruzeiro de 1971 no Mário Bezerra ), era a
catimba e, inclusive, ele destaca um lance engraçado, que ele contava sempre
com saudades:
“tratava-se
de uma partida disputadíssima, acirrada no Campo dos Artistas, por volta de
sessenta e sete. Botafogo de Gusto contra o nosso maior rival, o Flamengo de
Tiberinho (perder pra eles era um trauma terrível), até hoje esse lance é
conhecido como o GOL REPLAY, sem televisão, pode?
Mas
você vai perceber como pode. Começa o jogo e, logo aos vinte minutos, o
Flamengo de Tiberinho faz 1 a 0. Encerrado o primeiro tempo, no intervalo,
conversamos o que poderíamos fazer, o jeito era ir pra cima, para o ataque, não
podíamos de maneira alguma perder essa grande decisão.
Bola
rolando na segunda etapa e, logo na metade do tempo, há uma falta a nosso
favor, próximo da grande área. O Flamengo compôs a barreira, Janjão lançou a
bola e eu entrei impedido de cabeça e ... golaço, foi aquela alegria, mas
quando olhamos para o juiz Vicente XEBA, estava anulando o gol, corri pra cima
dele com atitude e comecei, então, a dialogar com o velho mestre do apito,
mostrando várias saídas para resolver o impasse, quando, de repente, propus:
pois repita a falta. O homem gostou da idéia e colocou a bola para ser cobrada
a falta novamente e, engraçado, foi do mesmo jeito, Janjão correu, lançou a
bola eu entrei de cabeça, fazendo o gol, foi o replay do primeiro gol, os
torcedores foram à loucura!
Empatamos
o jogo e, no final, todos ficaram felizes, inclusive Vicente XEBA, que tinha
moral e categoria.
Em tempo: Luiz Orlando (in memória) é o centroavante acima do time do Cruzeiro de Nanan (quando jogou no estádio Mário Bezerra com a camisa emprestada do time do Vila Nova do Matadouro).
12/27/23
River de 1958
O futebol de Floriano e de outras cidades, como Picos, Oeiras, Guadalupe nos anos de 1960 prosperava o amadorismo e despertava o interesse de apaixonados empresários e políticos a região ao ponto de se consagrarem na sociedade de suas cidades.
Seu Milton das Casas das Roupas, o antigo vereador Desdete Macrrão (entusiasta), Merval Lúcio, Nelson Oliveira, Nazareno Araújo, Luiz Meireles e tantos outros trabalhavam em torno do desenvolvimento do nosso futebol com o Ferroviário de Floriano, que chegou a disputar o campeonato piauiense nos anos de 1964, 1965 e 1966 fazendo boas campanhas.
Pompéia, SADICA, Rômulo, Zequinha, Vicentinho, Valdivino, Lino, Veludo, Didi, Sóstenes, Fortaleza, Popó, João Maiô, Cristovão, Zezeca, Jeremias e tantos outros aos domingos brilhavam no estáddio José Meireles.
Na foto acima, do acervo do nosso amigo Severino Filho, observamos à direita, agachado, o nosso craque Sadica, quando passou pelo River no ano de 1958, sagrando-se campeão naquela temporada. Sadica ainda atuou em Parnaiba, espetacularmente.
Hoje estamos sem calendário, mas ainda há por ai algumas promessas de novos dirigentes querendo soerguer o nosso futebol. Oxalá isso aconteça e o nosso esporte bretão possa voltar a brilhar novamente.