11/18/19

Faleceu Josélio Gomes

O adeus ao nosso amigo Belo Felo

Antes do combinado, como sempre dizemos, faleceu anteontem o nosso amigo Josélio Gomes de saudosas jornadas da cidade de Floriano
Josélio com amigos

Josélio tinha um senso de humor apurado, alegre, extrovertido mas duro na hora de defender suas opiniões sobre diversos temas, resenhas de bares e encontros de família e amigos.

Mesmo com as suas condições físicas do momento, lutava contra todas as possibilidades e distribuía simpatia. Quando o encontrava pelos bares da cidade a gente jogava uma boa conversa fora, dava conselhos e mostrava-se sempre motivado com o dia a dia

Que nesse momento de dor e saudade, sua família e seus amigos conservem essa veia humorística e positiva que nos transmitia o nosso amigo Belo Felo, como era conhecidos entre os que mantinha a sua amizade

Josélio com familiares
Que lá do alto consiga também compartilhar sua alegria de viver e de opinar sobre todos os temas que a natureza possa agregar.

11/15/19

FFP divulga tabela e regulamento do piauiense 2020

Foto: Everardo Torres

A Federação de Futebol do Piauí divulgou no início da noite desta terça-feira (12) o regulamento específico e a tabela completa da Série A do Campeonato Piauiense de Futebol de 2020. 

A competição começará no dia 17 de janeiro, com o duelo entre Picos e River, no Estádio Helvídio Nunes, em Picos. Além do jogo entre o Zangão e o Galo, a rodada de abertura do Piauiense 2020 terá confrontos entre Piauí x 4 de Julho, Altos x Timon e Flamengo x Parnahyba. 

A previsão é de que o campeão estadual seja conhecido no dia 15 de abril.

A edição de 2020 contará com a participação de oito clubes, dois a mais em relação ao estadual desse ano. Picos e Timon, equipes que conquistaram o acesso em 2019, vão se juntar a 4 de Julho, Altos, Flamengo, Parnahyba, Piauí e River.

O Campeonato será disputado em turno único, com jogos de ida e volta, no sistema de pontos corridos. Ao final das catorze rodadas, os dois clubes de melhor índice técnico avançarão para a fase final. 

A final será realizada em duas partidas, com a vantagem do mando de campo da equipe de melhor índice técnico da fase classificatória. Havendo empate entre as duas agremiações, o campeão será conhecido através de cobranças de penalidades.

De acordo com o regulamento específico da competição, cada equipe poderá inscrever o total de 40 atletas, sendo o dia 15 de fevereiro de 2020 o prazo final para publicação no BID. Os cartões amarelos não serão zerados em nenhuma das fases.

O regulamento prevê ainda que os dois últimos classificados no Campeonato Piauiense de 2020 serão rebaixados para a 2ª Divisão de 2021, havendo o acesso dos dois clubes primeiros colocados da Segunda Divisão de 2020 para a Primeira Divisão de 2021.

O campeão piauiense de 2020 ganhará uma das vagas da Copa do Brasil 2021, uma vaga para a Copa do Nordeste 2021 e uma vaga para a Série D 2021. Ao vice-campeão piauiense de 2020 será ofertada a segunda vaga para participação na Copa do Brasil 2021 e a segunda vaga para a Série D 2021.

O representante piauiense para a segunda vaga da Copa do Nordeste será ofertada ao clube de melhor índice técnico, de acordo com o último Ranking Nacional aferido pela Confederação Brasileira de Futebol – CBF.

Fonte:
redação@cidadeverdecom
cidadeverdeco.com

11/14/19

Retratos do nosso futebol

Ferroviário Atlético Clube


Time do Ferroviário dos anos cinquenta. Época em que o doutor Nazareno Araújo era o dirigente responsável e comandava o grande apogeu da equipe.

Da foto, da esquerda para a direita, em pé, temos Cajazeira (aposentado do BNB, morando em Teresina e antigo funcionário da Casa Inglesa), Fortaleza, Sinésio (que veio de Campina Grande), Raimundo Fumaça (de Campo Maior), Pepedro e Mc Donald.

Agachados, o famoso Popó (de Teresina), o goleiro Dodó, Pelado, Augusto, Zezeca (aposentado do BB) e Walter Moleza, posando no estádio José Meireles no final dos anos cinquenta.

Quanto ao garoto propaganda, trata-se do advogado Jusmar Leitão, já falecido.

Estádio Lindolfo Monteiro poderá receber melhoramentos


Foto Estádio Lindolfo Monteiro 
  Everardo Torres
Fonte: cidadeverde.com
A cada ano o Estádio Lindolfo Monteiro fica mais importante para o futebol piauiense. Além das competições entre profissionais, o velho "próprio da municipalidade" é o local preferido para torneios e campeonatos entre amadores. 
Cresce o número de atividades no setor, notadamente quando a Federação realiza eventos nas categorias sub-11, sub-13, sub-15, sub-19 e mais o futebol feminino. E ainda temos o vasto calendário da SEMEL. Há necessidade, então, de uma atenção especial com o Lindolfo Monteiro.
Na terça-feira (12) o Secretário Municipal de Esportes, Miguel Rosal, esteve reunido com duas arquitetas, às quais foi confiada a elaboração de um projeto para melhorar o estádio em vários aspectos, com destaque para:
- Ampliação da capacidade com o aproveitamento de áreas ociosas nos lados das ruas Jônatas Batista e Clodoaldo Freitas.

- Construção de novos vestiários, sendo 4 para os jogadores e jogadoras e 1 para a arbitragem.

- Construção de bancos para jogadores e técnicos nas laterais do campo.
- Implantação de novo serviço de som e um placar eletrônico.

- Serviços gerais na parte externa.

- Melhores condições de trabalho para a imprensa e criação de um espaço para tribuna de honra.

- Reforço no sistema de iluminação.

- Organização nas áreas destinadas a estacionamento.

- Melhoramentos nos banheiros.

- Construção da nova sede da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer-SEMEL.

- Aproveitamento das áreas onde foram iniciadas duas quadras cobertas e nunca concluídas.
O titular da SEMEL declarou ao portal Cidadeverde.com que o Prefeito Firmino Filho quer os serviços sejem executados com a brevidade possível, a fim de que o Estádio Lindolfo Monteiro aumente a sua importância para o futebol piauiense.
Fortaleza tem o Estádio Castelão para os grandes jogos e o Presidente Vargas(da Prefeitura) foi completamente reformado, estando pronto para qualquer competição até mesmo entre os profissionais. 
São Luís é outro bom exemplo: o Estádio João Castelo é palco dos jogos com maior possibilidade de público e o Nhosinho Santos (da Prefeitura de São Luís) é a segunda opção.
É esta uma boa notícia para os esportistas.
Dídimo de Castro
didimodecastro@cidadeverde.com

Histórias do nosso futebol

Reno de Zé Amâncio

Reno de Zé Amâncio 1970
RENO Futebol Clube em destaque no ano de 1979, quando José Amâncio comandava a rapaziada em vários torneios do futebol amador de Floriano, ganhando várias taças.

Normalmente, essas competições disputadas pelo Reno e os outros clubes tinham como praça esportiva o nosso tradicional estádio Mário Bezerra, levando sempre ao delírio o público presente e os torcedores mais acirrados.

Esse jogo disputado entre Reno e Grêmio teve um resultado difícil de 1 tento a 1, quando as duas equipres usavam usas melhores formações. Calistinha e Galdino, pelo Grênio, e José Amâncio eram os dois melhores técnicos à época, proporcionando ao torcedor uma atenção significativa junto ao desporto local.

O time de Zé Amâncio, o Reno, entrou em campo com Padeco no gol, Nazareno, Manoelzinho, Afonso Padeiro, Raimundo de Lourenço, Teodoro, Bigode; Baixim de São João dos Patos, , Tuta, Zé Baixim, Soleta,. Zeca Zinidô, Guilherme Junior, Nego Cícero, Zé Anisio (Genro de Chicão de Tonhão) e Joaozinho,.

Esse acervo fotográfico, o nosso amigo Nego Cícero guarda essa foto como um grande troféu.

11/13/19

MEMÓRIA DO FUTEBOL

TRIBUTO AO CRAQUE VICENTINHO
Elmar Carvalho
Ontem à tarde, pelo whatsapp da Fátima, recebi do professor Zé Francisco Marques a infausta notícia de que o craque Vicentinho havia falecido. Ainda me recuperando de uma pequena cirurgia, mais tarde, no blogue Super Campo Maior, da jornalista Luselene Macedo, colho as seguintes informações:
“Vicente Chagas do Nascimento, faleceu na manhã desta quarta-feira (07/08), em Teresina, no hospital, onde estava internado há mais de um mês, em consequência de uma pneumonia e há 15 dias ele sofrera um Acidente Vascular Cerebral AVC, que o levou a óbito.

Vicentinho tinha 76 anos de idade. Ele nasceu a 15 de janeiro de 1944, em Fortaleza, Ceará. Foi casado com Luzia de Melo, de quem era divorciado e com quem teve três filhos: João Henrique de Melo Nascimento (Professor de educação física no Colégio Patronato N. Senhora de Lourdes), casado; Sheila Maria de Melo Nascimento, casada, e Suderlan de Melo Nascimento (in memoriam). Deixou 6 netos.
(...)
Vicentinho não perdia um jogo no Deusdete de Melo. Fosse Caiçara ou Comercial, lá estava ele nas arquibancadas, misturado com os torcedores caiçarinos; mas, sempre atento aos lances dos atletas dos dois times do seu coração.”
Nas décadas de 60 e 70 do século passado, foi craque do Caiçara e do Comercial. Creio que receberá homenagem desses dois times do futebol campomaiorense.
De um artigo de Carlos Said, que amanhã republicarei na íntegra em meu blogue, retiro a seguinte informação: “Em dois anos: 1966-1967, o Ferroviário da “Princesa do Sul” apresentou ao público o famoso Vicentinho, cantado e decantado nos livros de Janclerques Marinho de Melo: “Crônicas Flutuantes (Lendas e Ruas)”. Na estampa da página 54, Janclerques escreveu: “Em todos os jogos do “Ferrim”, os jogadores Lino, Sadica e Vicentinho, davam “show” de bola. Mas o maestro da equipe era mesmo o Vicentinho”.”
                Outro dia, fiz um périplo, em companhia de meu irmão Antônio José e do professor José Francisco Marques, pelos arredores de Campo Maior. Pelos arrabaldes, como se dizia outrora. Fui em busca das recordações de minha adolescência tão emotiva e tão sentimental. Mergulhei onde fora o balneário da Primavera. Recordei as belas moças em flor de então, que ressurgiram em minha frente, no apogeu de sua beleza adolescente, como ninfas encantadas, que tanto me deslumbraram nos meus tempos juvenis.

Talvez não mais as deseje rever, para que permaneça indelével, em minha saudade e em minha memória, toda a beleza da graça feminina, que o tempo inexoravelmente deve ter transformado. Certamente, essa beleza continua em suas filhas e netas, transmitida pelo bastão de revezamento da sucessividade das gerações. Esquecido balneário da Primavera, onde tantas belezas floriram, onde tantas graças do adolescer desabrocharam para o encantamento de minha já distante juventude. Como diria o poeta, a saudade jorrou-me em ondas... Resistir, quem há-de?
                De lá, de volta para a casa de meus pais, vi o velho Estádio Deusdete Melo, onde atuei como goleiro, em escassas ocasiões, e de cujas arquibancadas vi os voos magníficos dos inexcedíveis goleiros (e meus mestres) Coló e Beroso, que pareciam desafiar a lei da gravidade, em sua elasticidade felina, em suas “pontes” ornamentais, que classificaria hoje como pontes estaiadas, belas, monumentais e precisas em sua eficácia. Naquela velha praça esportiva, os grandes craques do passado executaram suas bem urdidas jogadas, e perpetraram gols que arrancaram aplausos e urros da torcida em delírio.
                Resolvi tomar umas talagadas de calibrina em um barzinho das imediações, que era circunstancialmente frequentado pelo meu saudoso cunhado e amigo Zé Henrique, como uma homenagem saudosista a ele, em cuja companhia, várias vezes, fiz esses périplos suburbanos, evocativos de um tempo que jamais voltará, mas que insiste em se manter vivo, como um imortal vampiro do bem.
                Do boteco, eu via o entorno da barragem. As grandes, belas e sempre verdes árvores do horto florestal. Vi a brancura distante da vetusta igreja do Rosário, a contrastar em suas linhas retas, severas, com as curvas arredondadas, circulares da caixa d’água, também de um branco imaculado, ao menos da distância em que eu a via.
                De repente, provindo de umas pessoas que haviam chegado a uma grande sombra defronte, proporcionada por uma frondosa e avantajada árvore, vieram lindas melodias, de minha predileção. Logo soube que quem as escutava, da sombra esverdeada, era o imortal craque Vicentinho, autor de refinados dribles, executados em desconcertantes malabarismos de um atleta que era um virtuose em sua arte futebolística. Sabia de sua doença. Sabia que, hoje, ele mal consegue caminhar, com ajuda de acompanhante, ele que fora tão ágil e tão veloz.
Ele que fora, em sua destreza certeira e implacável, um dos mais exímios cobradores de falta, sobretudo pênalti, um verdadeiro algoz e fuzilador de goleiros. Fui cumprimentá-lo e lhe render minhas homenagens, eu que no meu livro O Pé e a Bola cometi uma imperdoável, conquanto involuntária, injustiça para com esse magnífico craque, ao omitir o seu nome. Certamente, que a injustiça já se encontra sanada, para o caso de uma segunda edição, pois inseri o seu nome no texto, em letras capitulares e de ouro, através do destaque que lhe dei e que ele bem merece.
                Quando precisou levantar-se da cadeira, vi, da distância em que me encontrava, uma bela e jovem mulher, não sei se filha ou neta, pegar-lhe a mão, e delicadamente ajudá-lo a erguer-se. O velho craque levantou-se com dificuldade, girou lentamente o corpo, moveu os pés que não mais lhe querem obedecer, e ensaiou um passo com muito esforço. Mas, em meu pensamento, nada disso acontecia.
Para mim, o velho craque Vicentinho dançava, lépido, fagueiro e elegante, uma saltitante e linda valsa, ou executava o “paso doble” de rocambolesca e dificultosa dança espanhola, com uma linda moça que lhe conduzia e era por ele conduzido, em perfeita integração, como tabela de grandes craques, ou então perpetrava uma inigualável, perfeita, destra e desconcertante jogada, verdadeiro balé, que arrancava delirantes e ensurdecedores aplausos da torcida.
                Inevitavelmente, pareceu-me ouvir, vindo da vitrola de um outro tempo, das ranhuras de um antigo disco de vinil, arrancado das areias de esquecidas ampulhetas, a música Balada nº 7, de Moacyr Franco, que fala de um velho craque, num estádio vazio, na ilusão inglória de uma torcida imaginária, a recordar as suas belas jogadas do passado, aplaudidas em frenesi por fanáticos torcedores, como um tributo a um deus da bola e das arquibancadas.
                Em silêncio, sem um gesto sequer, aplaudi, em meu coração e em minha lembrança, o exímio craque Vicentinho, cujas jogadas ainda são repetidas no vídeo tape da memória e da saudade dos torcedores, e pelos craques que aprenderam as magistrais lições do velho Mestre.  

MEMÓRIA DO FUTEBOL

FERROVIÁRIO - 1980


Voltando ao tempo, temos aí uma foto correspondente ao período romântico em sua última intância. Nada mais nada menos do que o famoso Ferroviário de Zé Bruno, que disputou grandes decisões nos anos setenta.

São conhecidos na foto o goleiro Marquinhos, Chiquinho, Mindim, Teodoro, Edmar e Carlos Alberto em pé; Dedé, Paqueroti, Zé Bruno, Paulinho, Neide e Cícero, craques do passado em decisão no estádio Mário Bezerra.

Havia uma parceria, uma união, onde todos costumavam correr para a vitória. Atualmente, o nosso futebol anda devendo, sem motivação e sem mais aquela garra que elevou a grandeza do nosso futebol de poeira.