11/08/24

GRÊMIO de Galdino 1975

 

GRÊMIO DE GALDINO DE 1975

 FONTE:  NOSSO AMIGO DIDI FUTUCA. 

EM PÉ O EDMILSON CARVALHO (MARIDO DA GUIA BOLA), CARECA, GILETE, ALMEIDA, PEDRÃO, CHICO CARIMBÓ, EDIMAR, GILSON DUARTE, ZÉ ULISSES, JOAQUIM JOSÉ E SEU GALDINO OLIVEIRA. 

AGACHADOS O CABRAL, LULÚ DE OSMAN, ZÉ VILMAR (ZÉ LIGEIRO), CORRÓ, DEDÉ, FLEXA E ALMA. 

O MASCOTE É ZÉ NETO GADELHA.

MAS O FATO CURIOSO, É QUE A SELEÇÃO DE FLORIANO JOGOU UM AMISTOSO COM O TIME DO RIVER DE TERESINA, COM DUILIO E COMPANHIA E A NOSSA SELEÇÃO VENCEU POR UM A ZERO COM GOL DO PONTEIRO ESQUERO ALMA (foto).

O GOLEIRO DUILIO DO RIVER  DISSE QUE NÃO VIU A BOLA PASSAR POR  CONTA DE UM ATACANTE CHAMADO ALMA (KKK).

Chico Kanguri e suas histórias

  É DO SEU ZÉ LEONIAS - CHAPÉU "SAVIOUR"!


CHICOLÉ de Floriano ( grande craque e piolho de bola, o ponteiro esquerdo da foto quando jogou no Palmeiras de Bucar ) era quem dizia prá gente - “Vocês sabem muito bem como fui criado, o meu pai foi muito rígido na criação dos filhos; lá em casa, tinha dia, que quando ele estava zangado, o único amigo que entrava lá e conseguia sair comigo pra jogar era
ChicoKangury de Jerumenha.

Mamãe gostava muito dele e o seu pai, seu Vicente Kangury era um dos amigos confidencial do meu pai, e o outro era o senhor Antonio Segundo, grande enfermeiro, que ajudava até a operar gente no Hospital. Pois bem, aconteceu de ter um jogo importante em Jerumenha. O papai em casa estava zangado, eu teria que ir escondido e voltar no mesmo dia. O Deoclecinho possuía uma caminhoneta e sempre era o encarregado de ir buscar-me e deixar em Floriano, quando acontecia este impedimento.

Distancia de Jerumenha para Floriano, 10 léguas e meia ( 67 km ). O Jogo naquela época começava às três e meia da tarde, porque era para terminar ainda com a claridade do dia.
A estrada era piçarrada e Deoclecinho gostava de pisar no acelerador, que se a gente olhasse pro lado via as arvores curvadas. Saímos de Floriano depois do almoço, só a mamãe sabia disso. Ao terminar o jogo, o Deoclecinho foi apanhar-me no campo e já chegou com o seu Zé Leonias de carona pra Floriano.

Ao sairmos de Jerumenha, uma senhora grávida, com dores de parto, pediu carona também, mas como a caminhoneta era de cabine simples, educadamente desci e dei o meu lugar para a senhora, mas o seu Zé Leonias disse, com toda a calma do mundo - “não, meu filho, não se preocupe, você está cansado, que eu vou na carroceria, pode deixar”.

Eu ainda ponderei, mas ele não aceitou e subiu na carroceria da caminhoneta. E o nosso amigo Deoclecinho saiu rasgando, só fiz o sinal da cruz e pronto. O que se ouvia era só o gemido da mulher e a preocupação do motorista para que ela não parisse na beira da estrada.

Quando estávamos passando no Papa – Pombo, já próximo de Floriano, o seu Zé Leonias de repente bateu na cabine pedindo parada. O Deoclecinho parou o veículo e perguntou o que foi, ele desceu e, calmamente, disse: "meu filho, o meu chapéu caiu lá atrás e eu vou voltar para procurar, pois é muito familiar, não se preocupe comigo, podem ir embora com a mulher, que chego em Floriano. Ai entramos num acordo, eu ficava com o seu Zé Leonias e Deoclecinho ia levar a mulher no hospital e voltava pra buscar a gente.

Quando ele saiu na camioneta, o seu Leonias disse pra mim: "meu filho, eu tenho amor à minha vida, o chapéu não caiu, não, eu mesmo joguei fora para ele poder parar e eu descer; olhe, meu filho, Deus me livre de andar mais com um homem desses.

Pegamos o chapéu e uma carona em um caminhão e, antes de chegarmos em Floriano, cruzamos com Deoclecinho, que já ia retornando para Jerumenha.

O senhor José Leonias era muito tranqüilo, gente boa, esposo da dona Joana, pai do Tadeu, Neno, Maria José, Budim, Daniel, Mario e muitos outros. Amigo do senhor Vicente Kangury, Antonio Sobrinho, Antonio Segundo, Chico Amorim e do meu pai Lourival Xavier.

Moral da resenha: cheguei em Floriano ainda com o tempo de justificar a demora.

Em tempo:

*    Janclerques,

A foto acima ilustrativa é inesquecível. Esta turma toda aí, estão acima dos 60 anos. Todos Craques, jogaram muita bola e deram alegrias aos torcedores que torrciam pelo Time do Bucar. Êta carcamano, bom e querido, gente boa. Foi um amigão de todos naquela época. Deus Ilumine os caminhos dele, até o dia do Ajuste Final.Chicolé, como sempre, só perdia na potência do Chute para Jamil Zarur e Tassu. Esta Foto merece sempre está em destaque. Valeu, todos são da época áurea dos anos 60. Tempos bons, tempos idos, que não voltam mais, mas é confortante estarmos revivendo. Chico Kangury - Diretamente de Aracaju- Sergipe para o Portal de Floriano.

11/05/24

Casa do Meladão

 

Corriam os anos de 1950. Aqui, a vivenda conhecida como “ Meladão “. Tratava-se de um sítio do senhor Antonio Anísio Ribeiro Gonçalves; e servia para fins de semana e lazer.

O Meladão, como era comumente chamado se transformou num lugar interessante, de reuniões, muita alegria e descontração. Seu Antonio Anísio, anfitrião de mão cheia, recebia regiamente seus amigos e seus ciclos mais chegados. Desde sexta feira à noite até domingo à tarde, nessa casa só se conhecia a palavra festa, churrasco, um bom vinho e o indispensável uísque Cavalo Branco ou o famoso Grant´s – três quinas.

Ali se reuniam, além do anfitrião e família, dona Rosita Borges Gonçalves, o grande político e médico doutor Tibério Barbosa Nunes, Amílcar Sobral, Alderico Guimarães, Chico Borges, Turene Martins, Afonso Fonseca, Zé Fontes, Inácio Carvalho, Antonio Nogueira, Edmundo Gonçalves.

Ali se tratava de política, vida em sociedade, assuntos os mais variados, sempre sob a assistência das esposas dos respectivos cidadãos. Rosita Borges, espirituosa, pontificava e era uma anfitriã impecável.
Enquanto o cheiro do carneiro assado ou a mão de vaca enchiam o ar daquele gostoso perfume de comida bem feita, a meninada – filhos e amigos do casal anfitrião, se deleitavam nas águas do riacho Meladão.
Sabe-se que o nome meladão nasceu tendo em vista a morte de um cavalo num dia cheio do riacho, e o animal era da cor castanho claro que muitos chamam de cavalo melado.

As reuniões do Meladão ficaram indeléveis na memória de Floriano e, hoje, revendo aquele sítio, sentimos grande saudade, ouvimos o chuá, chuá das águas do riacho, e parece, ouvimos o ruído do Land – Roover dirigido por dona Rosita, dobrando a curva fechada da estradinha de terra branca  e macia, e que fazia alvoroçoda a meninada.

Anos mais tarde, Antonio Anísio passou a propriedade para o senhor Edmundo Gonçalves e, hoje, ela pertence ao senhor Carlos Carvalho.
É um retalho muito interessante da vida florianense. Meladão. Suas figueiras enormes, sua velha faveira e uma pontinha de saudade.

Fonte: Flagrantes de uma cidade / Luís Paulo

Auto Esporte de Teresina 1975

 

Esse é o antigo time do Auto Esporte de Teresina, finalista do Campeonato Piauiense do ano de 1975. À época, essa formação era embuída de empatia e vontade de vencer com o entrosamento dos craques daquele tempo.

O ponteiro direito desse time nada mais nada menos era o nosso amigo João José Pereira, hoje Delegado Estadual Aposentado, o JANJÃO, que naquele tempo era considerado o Garricha do futebo piauiense. Habilidade, empatia e velocidade assombrava os adversários.

o tempo passou, mas ficaram registrados esses momentos de deleite do nosso futebol. Lamentavelmente, hoje, não se vê mais essa empatia, mas sim oportunidades viciadas que mancham a filosofia do nosso futebol, que sempre foi prestigiado em todos os cantos do Brasil.

10/29/24

Lembranças de JERUMENHA

 

Esta é pra CHICO KANGURY - "PÉ EMBOLADO & "SE PEGA"!

A foto ao lado foi tirada nas águas do rio Gurguéia, em Jerumenha, quando essas "crianças" aprontavam, jogando bola.

Da esquerda para direita, observamos Chico kangury, Chico José, Antonio José do Dió e Firmino Pitombeira.

Chicolé conta em sua resenha no site FLORIANO EM DIA, que "após um treino, iam se refrescar nas águas do Rio Gurguéia na cidade de Jerumenha, acho até que ele nem lembra mais. Somos amigos desde a infância.

Pois bem, havíamos terminado de preparar um campinho que ficava perto de lá de casa, ali na Eurípides de Aguiar, próximo da casa do Sr. Geraldo Teles, pai do Zé Geraldo, do Carlos, do Nilson, era um time completo na casa dele na época e ao lado da casa do Joaquim José. Existia muito mato por lá, apesar de termos feito uma limpeza no capricho, muito carrapincho, mas restaram algumas raízes.

No Jogo de inauguração, eu estava jogando no mesmo time de nego kangury, parece-me que Junior do Sr. Antonio Sobrinho era o nosso goleiro (goleiro bom, mais novo do que a gente, arrojado e tinha uma elasticidade fora de série, às vezes ele chorava, a gente dava uma dura nele e ele fechava o angulo), sim, eu jogava de zagueiro central e saí da área com a bola dominada e gritei pro kangury: entra, compadre..., ele saiu feito um foguete, toquei a bola redondinha pra ele fazer o gol, do jeito que chegou na bola, meteu o pé embolado por baixo que levou bola e um punhado de raízes, chutando pra fora e caindo no chão segurando o pé. Aproximei-me dele e disse, se você tivesse chutado com calma tinha feito o gol. Ele respondeu: É... Ah se pega, tinha sido dentro, mestre.

O “se pega” ficou na história. E o melhor seria se se tivesse acertado mesmo, teria sido gol, tamanha a potência do chute. O nosso Denílson, só chutava com o peito do pé". 

Fonte: Chico Sobrinho

10/22/24

Times Antigos de Floriano

 

    PALMEIRAS

Segundo o Centro Cultural Teodoro Sobral, esse time do PALMEIRAS, foi fundado pelos piolhos de bola José Bruno dos Santos e o famoso Professor de Educação Física Abdoral Alves do Nascimento no ano de 1965.

Jogaram nessa boa equipe os fanáticos por futebol Antonio Guarda, Raimundo Bagana, Sadica (cracasso), Miguel (goleiro), Perereca e Bitonho (estes dois vieram do Piauí de Teresina, Zé de Tila e Carlos Pechincha.

Time quase imbatível, mas depois vieram outras formações como esse da foto junto com  outros craques de época.

10/02/24

Futebol de Salão

 Time do AJAX


Dentro do contexto romântico do futebol de salão de Floriano, na década de setenta, havia um time praticamente imbatível.

Era o AJAX, agremiação formada por jovens atletas do Colégio Estadual no ano de 1975.

O AJAX jogava por música e foi, na quadra do Comércio Esporte Clube, em 1975, que sagrou-se o campeão do torneio daquela temporada.

Sua formação básica, como observamos na foto, enviada pelo nosso amigo Evandro Vieira, tinha o Eduardo ( Jerumenha ), o goleiro Evandro e o meio de campo Carlinhos Meiota.

Abaixo, no ataque, nada mais nada menos do que os craques Eloneide e Mocó, que deixavam os adversários sem o mínimo poder de reação.

Trata-se de mais um registro da época de ouro de nosso desporto, que os anos não trazem mais, para delírio daqueles que presenciaram esse marco histórico do passado.