São Cristóvão de Cabeção
São Cristóvão |
São Cristóvão de Cabeção
São Cristóvão |
São Paulo 1964 |
Flamengo de Tiberinho |
Time do Bosque 1972 |
A Década de 1970, o nosso futebol ainda dava sinais de romantismo e dedicação, sem a interferência externa de vícios ou grana. A intenção era nada mais nada menos do que amizade, fortalecimento das atividades sócio recreativas e incentivo à uma realidade de motivação e crescimento espiritual e esportivo.
Dentro desse contexto, vários seguimentos, entusiastas, líderes e motivadores criavam e expressavam suas atividades dentro daquilo que sabia fazer,fazendo uma movimentação ideológica e inspirativa para a sociedade local.
Podemos relacionar o pessoal acima, segundo mais uma pesquisa do nosso amigo Cesar de Antonnio Sobrinho, observamos em pé os piolhos de bola Nazareno (enfermeiro Tibério Nunes), Domingos, Elias do Bosque, Didi Futuca, Barro Duro, Romildo da Mustang e Hélio Futuca.
Agachados, observamos o Zezinho Camelô, Gilberto do Couro, Giba, Georgino de Sadica, João de Filó e Expeditinho da Telepisa.
Era um tempo bom, sem vícios sociais, onde todos formavam uma corrente do bem. Hoje, seis horas da tarde já está todo mundo em suas casas com as portas fechadas com medo desse novo tempo cheio de vícios de consumo que não agregam mais ao nosso cotidiano, o que é lamentável.
1o. de Maio 1970 |
JOGOS ESCOLARES
Essa é do fundo do baú! Acervo do nosso amigo Holandinha. onde podemos avistar conhecidos piolhos de bola. Essa foto é do ano de 1965 no estádio do Ferroviário José Meireles.
Em pé temos o Antonio Mota de Augusto, Júlio Gago, Siqueira, o goleiro Antonio João, irmão de Jumentinha, Roberval de Chico Batista e Juriti.
Agachados: Holandinha, Chico Borracheiro, João de Deus de Vicente Roque, Rômulo, Zé Vilmar de Nelson Oliveira e Mazinho também filho de Augusto Mota.
Época lírica do nosso futebol, que os anos não nos trazem mais.
CONVERSAS DA TARDE
Finalzinho de tarde |
Estava toda a família ali na calçada conversando, como era de costume toda tardinha. Eu e o Baldo dormíamos na casa da Dindinha e quando era cerca de 6:00 a 6:30, boquinha da noite, a Dindinha chamava:
- Daço, Ubálido, vamo durmir que tá na hora!
E muntava eu e Baldo cada num lado dos quarto. Tio Melo e papai (Mestre Walter) olhavam praquela arrumação e ralhavam:
- Mas siô, onde já se viu. Deixe de sê besta, dona Antonia, bote esses muleques pra andar!
E a Dindinha:
- Deixe, que os quarto é meu.
Aí eu e Ubaldo deitávamos a cabeça no ombro da Dindinha pra dizer que estávamos mortos de sono e que não nos aguentávamos em pé.
Ah, tempinho bom!
Dácio Melo (filho de Mestre Walter)